Por Hugo
A partida foi entre Hugo (orcs) e
Spartaniv (Eldar) – 1250 pontos. A
Missão foi baseada na Maelstrom of war: a cada turno um tactical
Objective deveria ser criado. Os jogadores deveriam ter um objetivo tático a
cada turno para ser completado.
A quinta lua do planeta gasoso de Hécate V, Selene, era alvo a muito do Mundo –Nave dos eldar de Thrandorion. Abandonada pelo Império após o esgotamento total de Holidium, os eldar viam naquele território um potencial lugar para a exploração de um cristal âmbar que serve de combustível para as máquinas de resfriamento das câmaras espectrais do mundo-nave. O solo da lua é repleto de Ynassé, cristal âmbar que os humanos trataram de moer para explorar o gás Holidium, que ficava encerrado no interior do cristal. As máquinas das fábricas humanas moíam o cristal e sugavam o seu gás para gigantescos containers. O lixo sólido era descartado no solo e o restante dos componentes químicos utilizados no processo tornavam-se rios verdes altamente tóxicos para os pulmões humanos. Assim, quando tudo foi explorado pelos homens, a lua foi abandonada. O solo da lua então passou a ter uma coloração marrom. Os homens haviam deixado uma riqueza incomensurável para os eldar. E eles iriam buscá-la.
Os batedores eldar haviam
percebido, no entanto que o vazio deixado pelos homens fora preenchido por uma
enorme hoste de orcs. Os eldar não sabiam desde quando os orcs ali estavam, mas
tinham o conhecimento de que essa hoste monstruosa estava fragmentada em várias
tribos guerreiras rivais. Os batedores e analistas do mundo- nave avaliaram e
pesquisaram a vida das tribos da lua e chegaram a conclusão de que o racha
interno teria vindo da disputa por poder entre os grandes warlords orcs. A
partir desta disputa, os tantos líderes guerreiros se separaram e levaram com
eles aqueles boys que os seguiam desde sempre. Os eldar também sabiam que as
hostes não tinham uma força grandiosa, graças aos constantes conflitos.
Selene era um lugar disputado e
para os eldar isso só poderia beneficiá-los, já que as tribos orcs não se uniam
a uma bandeira única há muito tempo. Os eldar só precisavam vencer duas ou três
tribos para garantir a hegemonia e o controle sobre a lua. As demais seriam
facilmente neutralizadas, graças à instabilidade constante da moral orc. E por
isso foram para a guerra.
Os dois exércitos finalmente se
encontram. A planície âmbar será o palco de uma guerra sangrenta; selvagens
orcs bradavam e batiam suas espadas nos cabos de suas pistolas exigindo sangue
alienígena. Em sua língua gutural, o warlord Orc Ghudur Thrakk gritava palavrões incompreensíveis
para os eldar, ao mesmo tempo em que ordens de guerra eram dadas. Os orcs
pintaram de vermelho suas peles verdes. Era hora do massacre.
Enquanto isso, do outro lado do
campo de batalha, as máquinas eldar se preparavam. Os painéis e comunicadores
indicavam a dança macabra da morte, e o farseer lembrava seus companheiros de
guerra aqueles que haviam morrido em nome da raça que minguava. O Avatar de
Khaine se fazia presente, mas algo de estranho estava na mente dos autarcas do
mundo-nave: o sacrifício do Jovem Rei não havia se completado da maneira
devida. Algo tinha acontecido.
Deploy
Os eldar
avançam e os seus psíquicos começam a fazer seus gestos para poderes desconhecidos
para os orcs. O mau augúrio do sacrifício do Rei Jovem já se manifestava no
campo de batalha: os poderes psíquicos dos eldar não funcionavam da maneira
devida e o preço disso viria mais tarde. No entanto, os guardians atacaram com
suas baterias pesadas, acertando dois gitz que estavam no último andar da
fábrica.
Os orcs sentiram o frenesi da
batalha neste momento. Muitos boyz correram em direção ao inimigo, sob os
gritos de Ghuruk, assim como os killa kan que estavam na planície, que eram
pilotados por grots alucinados por sangue. Em nenhum momento eles vacilaram,
mesmo quando encontraram o horror do Avatar.
Sendo assim, as latas avançaram
contra o Wave Serpent que estava planando próximo a ruína da Basílica e que
levava para frente uma unidade de wraithguards. Ali as latas atiraram e se
aproximaram do tanque, rasgando e perfurando a lataria logo que entraram em
contato, obrigando os guardas espectrais a desembarcarem.
Próximo dali, o Avatar recebera a
aproximação dos deffkoptas, que haviam atirado sem sucesso. Durante a refrega,
a espada Wailing Doom mostrara o seu poder, rasgando a lataria ou decepando a
cabeça dos pilotos orcs. Os eldar conseguiram o firstblood!
O Warboss clama por sangue!!!Mais um fato comprova o mal presságio sacrificial: o wraithfighter eldar não aparece no horizonte! Problemas nos sistemas de resfriamento da nave impedem que o piloto complete suas manobras, atrasando o suporte aéreo eldar. No campo de batalha, a sorte também não aparece para os guerreiros dessa raça e nem mesmo para os seus psíquicos, já que nada acontece, a não ser pelo início da destruição das latas pela Wailing Doom do Avatar de Khaine. As seis latas entram em combate corpo a corpo com a criatura monstruosa e não sairão dali até sua total destruição. Neste momento, a primeira é derrubada e esmagada pelos pés do warlord eldar.
Enquanto o Avatar destroçava as
latas, o big trakk orc com seu supa kannon lançava um torpedo devastador sobre
os wraithguards. Tão mortal foi o ataque, que 5 guardas espectrais foram mortos
neste único ataque.
Do outro lado do campo, a
selvageria orc dava início. O grito bárbaro de Waaaghh!! foi dado e burnas e
nobz correram num frenesi, entorpecidos pelo cheiro de enxofre exalado pelo
Avatar e pela pólvoras dos tiros dados. O grito do warboss enlouqueceu os peles
verdes que partiram pra cima dos Dire Avengers (estes matam 3 burnas e repelem
a carga dos mesmos). Tamanha a ferocidade do combate que os Nobz chegam aos
eldar, vencem os vingadores num primeiro momento – sete foram mortos; os
sobreviventes fogem dos nobz, mas estes correm uma vez mais numa carga que
buscava a carnificina total. O
resultado: os dire avengers foram totalmente eliminados.
O caça eldar chega ao campo de
batalha; os Dire Avengers conseguem permanecer no campo, restabelecendo o
moral. O farseer que ali estava lança um poder que fere um dos nobz. Na
Basílica, os boys entram em combate corpo a corpo com o único wraithguard. Em
nome dos espíritos eldar, o guarda elimina todos os orcs da unidade, mais de
10, com sua arma mortífera. O chão de cristal Ynassé estava banhado de sangue
próximo a basílica.
Sabendo de sua vitória, o warboss
solta um urro de regozijo, mesmo com o extermínio dos seus nobz. No centro do
campo de batalha, o supakannon mira no Avatar que estava se aproximando, mas
acaba por acertar e matar do último wraithguard que estava ali.
A batalha estava perdida para os
eldar. Os orcs gritavam a vitória. Um transporte eldar pairava agora sobre a
cabeça de todos. Os eldar e o seu Avatar
divino batiam em retirada.
Não haveria Ynassé para o Mundo
–Nave dos eldar de Thrandorion.
Não hoje.
Resultado final: Orcs: 6 pontos
de vitória
Eldar:
2 pontos de vitória; Linebreaker, Firstblood