Quem é o Conselho de Guerra

Professor de História do Ensino Fundamental e Médio do Rio de Janeiro e atualmente (2016) estudando mestrado profissional de História na UFRJ.

Império e Tyranids

Império e tyranids

Após a chegada dos colonizadores, o Império dos homens fez questão de assentar uma grande massa de trabalhadores e de fundar cidades nos planetas e satélites para a pesquisa e extração dos minérios existentes em Dorosiin. Para isso, levas e levas de máquinas de exploração e produção e gente de vários planetas foram recrutados para essa operação. A Guarda Imperial foi convocada para a proteção destes colonos. A Marinha Imperial o mesmo. Assim, em pouco tempo o sistema estava repleto de naves humanas para a efetiva colonização de todos os planetas de Dorosiin.
Os nativos receberam os humanos com certa frieza e ceticismo. Os psíquicos do Império chegaram em grande número e foram recebidos pela ordem de psíquicos, que rejeitou formalmente a presença do Império dos homens. A partir daí, os psíquicos e a Inquisição imperial tentaram convencer os nativos da presença humana, mas isso não foi suficiente. Construtos humanos que serviriam para a colonização e formação de usinas e plantas de exploração de minérios passaram a ser alvos de protestos e manifestações das raças nativas. O governo imperial do local, localizado em Hoven’nor tentou de todas as formas conter as “Revoltas”, mas sem sucesso. Integrantes da Inquisição Imperial descobriram informações – hoje secretas, pois são encontradas somente nos grandes tomos no planeta Terra – que afirmavam que os psíquicos nativos poderiam ser hereges em nome dos deuses da Warp. A Inquisição trabalhou, perseguiu, interrogou e assassinou membros da ordem de psíquicos, o que levou a população comum a revoltas mais violentas. O resultado foi a submissão do povo nativo ao regime imperial dos homens e a extinção da ordem de psíquicos.
A Invasão Tyranid
Pouco tempo depois do choque de ordem imposto pelo império, os planetas do sistema sofreram com uma invasão de um enxame de tyranids. Na verdade, ninguém conseguiu explicar este avanço da raça alienígena As poucas informações sobre o avanço do enxame são imprecisas e incompletas, afirmando apenas que “muitos xenos que invadem nossas naves de carga têm uma feição diferente, pois suas cabeças possuem tentáculos no lugar da boca”. Muitos acreditam que essa informação se refere já aí a existência dos Yrmgarl Genestealers, apesar destes não mais terem sido vistos no ano corrente.
A invasão começou por frequentes incursões de genestealers às cidades do planeta. Nativos xenos e humanos foram mortos e assimilados. Informações entre os diferentes generais da Guarda Imperial estavam cada vez mais desconexas. Em questão de meses, duas civilizações xeno haviam sido assimiladas pelos tyranids: a pacífica raça dos vushna e a aquática Mannarita. Assim, os dois planetas natais destas raças estavam totalmente nas mãos da Mente do Enxame. Alguns relatórios da Guarda Imperial que relatam o extermínio dos vushna afirmam que essa raça chamava os invasores de Necrorneft, ou os Opressores. A partir daí, os tyranids passaram a ser chamados pelos imperiais por Exactor Hive.
Durante o processo, a anomalia mais uma vez se manifestou. Enquanto o vortex da anomalia era formado, foi possível ver inúmeras luzes vermelhas como estrelas cadentes incandescentes caindo em vários pontos do sistema. Eram várias naves tyranids invadindo o sistema! Mycetic Spores caíam dos céus e nuvens purulentas encobriam os céus. Lictors apareciam do nada, ceifando a vida de muitos. A Guarda Imperial não sabia o que fazer; a guerra fora instaurada. Milícias de nativos foram criadas para ajudar a Guarda, mas muitos nativos se rebelaram contra os humanos, levando terror e espalhando a morte em todas as cidades. Entre os “dissidentes” – como muitos milicianos passaram a ser chamados – existiam também alguns colonos humanos. A instabilidade política estava instaurada. A Guarda Imperial não conseguia resolver os problemas. O General Haver Nael chamou os Space Marines. Entrava na guerra a Raven Guard.
A Guerra dos Invasores: Raven Guard suplanta a Exactor Hive
Enquanto o caos se instaurava nas sociedades humanas, com a crescente guerra civil entre o Império e os nativos habitantes do sistema, a Hive Mind entocava seus soldados no subterraneo de todos os planetas de Dorosiin. Tyranids nasciam, cresciam e se desenvolviam numa rapidez exponencial e as cidades humanas não sabiam como se proteger da infestação. Sem saber o que acontecia no resto da galáxia, o general Haver Nael pedia ajuda para os capítulos Marines. Por ser o planeta mais próximo, Deliverance recebeu o chamado da Guarda e em pouco tempo a Raven Guard desembarcava seus Marines. Scouts e fuzileiros de assalto saltavam das escotilhas dos Thuenderhawks para proteger os planetas de Dorosiin.
Sabendo do que ocorrera em Amphelion, o Capitão da Raven Guard ordenara que fosse estabelecida uma base de treinamento de novos recrutas. A base foi criada em Hovenn’or. Além disso, o capitão deixou bem claro que somente a Raven Guard não poderia ajudar todo o sistema, já que este capítulo sofre de um contingente que mingua a todo o tempo. O capitão contou o que ocorreu (ocultando uma série de informações) em Amphelion – a retirada da Red Scorpions – porque a lua estava condenada e a infestação de tyranids não podia ser controlada. Neste mesmo instante, a Guarda Imperial pede mais e mais reforços, mas estes acabam chegando tarde demais.
Quatro dias após o assentamento da Raven Guard no sistema (e após a retirada do organismo que permite a entrada dos humanos no sistema) os tyranids atacaram. Levas e levas maciças de criaturas atacam em todos os lugares do sistema. No planeta oceânico de Ionner são vistos tyranids com barbatanas e grandes presas, verdadeiros monstros marinhos. Em todos os lugares, criaturas aladas são vistas causando pânico nos civis e obrigando a Raven Guard uma estratégia diferenciada: seriam necessárias máquinas aladas para combater as criaturas.
Stormraven Gunships e stormtalons são fabricados a toque de caixa, scouts são elevados a Marines de Assalto e outras táticas são criadas. Ao mesmo tempo, alguns marines são treinados para infiltrar nas tocas dos tyranids, na medida em que foram descobertas algumas cavernas que seriam local de criação de tyranids. As fumaças tóxicas de capillary towers se elevavam a atmosfera e estas torres tinham suas bases debaixo da terra.
O caos se instaura no sistema. A Raven Guard entra em contato com os tyranids. A guerra se espalha por todos os planetas. Muitos da Raven Guard e da Imperial Guard são mortos em batalha. O solo dos planetas é manchado com sangue alien. Os ares podres que os tyranids exalam chegam a todas as cidades; plantações são destruídas; a população humana entra em pânico. Líderes humanos fundamentalistas culpam os nativos alienígenas pela presença tyranid. Grupos extremistas pegam em armas contra os alienígenas. A Guarda Imperial se cala diante disso. Por não serem belicosos, os aleinígenas não resistem e todos são eliminados do sistema.
Durante a guerra chega ao sistema o Shadow Captain Korvidae da Raven Guard para liderar o assalto contra os tyranids. Ele traz consigo um servo skull que explica como se constrói uma bomba que pode eliminar a presença tyranid no sistema. O servo skull é do escriba de Lok, da Inquisição, que havia morrido tempos antes em Amphelion. No servo skull estão todas as informações para a criação da bomba, seus componentes químicos etc. Essa é a única esperança dos humanos. O servo skull é levado para análise científica. Enquanto isso, os tyranids destroem e consomem tudo o que podem. O índice populacional despenca 25% em apenas uma semana em todo o sistema. Enquanto isso em Hovenn’or o servo skull é estudado, mas aparece um problema. Em muitos locais há uma criptografia específica da Inquisição Imperial, algo que somente alguém da Inquisição poderia decifrar. Enquanto isso, um tenente da Guarda Imperial dá uma ideia a Nael: soltar os mais de 35000 orcs aprisionados na lua Marth IV de Fommenora nos planetas para diminuir a força dos tyranids. Nael gostou da ideia. Os orcs surgem em grandes números e eles poderiam ser facilmente submetidos aos humanos mais uma vez, depois de ajudarem a eliminar os tyranids. Naquela altura, Kordidae se manifestou contra, já que ele havia acabado de voltar de Kastorel, mas quando ele levantou sua voz já era tarde demais. Quatro naves cargueiras já estavam despejando orcs nos planetas de Dorosiin para tentar conter o avanço tyranid. Contrariado como foi, Korvidae tirou Nael do comando da Imperial Guard, colocando em seu lugar o Coronel Mathos Mustard. Nael saiu furioso do Quartel General, aformando que Korvidae era um traidor do império.
Nos campos de batalha, as máquinas Marine e da Guarda estavam sendo destruídas, seus homens e mulheres morrendo pelas garras e foices dos tyranids. Os orcs chegaram armados de facas, espadas e algumas armas de fogo de própria produção e essas máquinas destruídas serviam para a criação de novas armas e veículos dos orcs. As batalhas entre as duas raças alienígenas foram violentas e desafogaram a raça humana, permitindo que esta pudesse se reorganizar. O tempo ganho com isso permitiu que boa parte do Servo Skull pudesse ser decrpitado. Apesar de não ter sucesso em 100% na quebra da criptografia, o que foi conseguido foi o suficiente para que uma arma bacteriológica fosse criada, para que uma doença pudesse se espalhar nas linhas tyranids. E assim, Korvidae liderou uma expedição para o coração dos tyranids, no interior do planeta Mankalla.
A caverna em que os tyranids estavam fica a cerca de 500 quilometros de uma base da Inquisição. Extremamente protegida, esta se tornou o local de proteção e guarda do servo skull, inclusive para que ele pudesse ser totalmente decriptado mais tarde.
Korvidae e mais dois destacamentos de scouts e um de marines de assalto entraram na caverna por um espaço nada guardado por tyranids. No escuro, os marines conseguiram chegar ao coração do enxame em pouco tempo. Guardada por um grupo de 15 Hive Guards, a colméia era gigantesca e sinistra. Chaminés tóxicas, Poços de Digestão e todos aqueles organismos tyranids estavam ali, alimentando a criação de um sem número de xenos. A guerra acabou quando Korvidae e dois marines conseguiram lançar a toxina no centro nervoso de um organismo tyranid. A doença se espalhou por tal organismo, contaminando todos os outros, maiores e menores não só no planeta, mas em todo o sistema, já que o enxame estava todo ele ligado entre si. Em pouco tempo, a infestação diminuiu e foi diminuindo até o desaparecimento daqueles seres que haviam se mostrado para a guerra. O que ninguém sabia (e não sabe até hoje) é que vagando em uma das naves fantasmas humanas, acima de suas cabeças, está a norn queen do enxame, protegida pela Sombra na Warp. O que quer dizer que a ameaça tyranid está longe de ter sido afastada.

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